
Agência Space
Se os americanos não deram o devido valor ao filme “Central do Brasil”, que ao menos coloquem seus olhos sobre o Brasil central.
Veja no video abaixo, mais uma pérola de nossa elite cultural subdesenvolvida. Lamentavelmente, bons artistas brasileiros levam uma vida amargurada por não terem o reconhecimento dos “States”. A cada cerimônia do Oscar, eles se reúnem diante da TV esperando uma migalha cair da mesa dos judeus hollywoodianos concedendo finalmente a graça de um prêmio de melhor filme estrangeiro. Pelo menos até a presente data, nossos queridos artistas tupiniquins ainda não foram agraciados com a estatueta. Fernanda Montenegro é mais uma na lista de artistas complexados por não terem nascido entre as Montanhas Rochosas e os Montes Apalaches. Como fazer parte da elite cultural não implica necessariamente em fazer parte também da elite intelectual, Fernanda Montenegro deve ser mais uma daqueles que acreditam que se os ingleses tivessem colonizado o “Brazil”, seriamos uma colônia de povoamento e não de exploração; o Rio de Janeiro seria um centro de exportação de cultura ao invés de ser um balneário, e nossa juventude teria o privilégio de entender as letras de música de Britney Spears ao invés de Sandy. Poucos no Projac devem saber que a Índia foi uma colônia inglesa. Também poucos ali devem saber que entre os um bilhão e tantos habitantes da Índia, muito poucos são ingleses e que estes, francamente, não instalaram nenhuma colônia de povoamento perto do rio Ganges.
Continue tentando ganhar um Oscar, Fernanda Montenegro, afinal, você é BRASILEIRA e não desiste nunca...
Não adianta. Existem leis no Universo que jamais serão quebradas. Há uma barreira intransponível entre sua fantasia intangível e o mundo físico. Não passe sua vida seguindo o coelho branco da playboy, você nunca chegará a mansão, quer dizer, ao país das maravilhas. Get a life, get a wife.
Agora veja o que acontece quando aquilo que é simulacro tenta romper a linha abissal que separa realidade e ficção.
Abaixo, o texano comenta a resposta de Lula com Mark Foley, o pederasta. Bush revela o tamanho do "know-how" que o ex-torneiro mecânico introduziu na elite, no PSDB, na Rede Globo e na grande mídia em geral.
Geraldo – Olá, Silvio.
Silvio Santos – Geraldo, você veio de que cidade?
Geraldo – Eu vim de Pindamonhangaba.
Silvio Santos – Temos uma caravana de Pindamonhangaba aqui?
Geraldo – Não, Silvio, estão me vendo pela TV.
Silvio Santos – E quem nasce em Pindamonhangaba é pindamonhangabriano?
Geraldo – Não, Silvio, é pindamonhangabense.
Silvio Santos – Ô, ô, ô, Geraldo, você faz o que lá em Pinda mmm...?
Geraldo – Eu já fui médico, vereador, prefeito e coroinha.
Silvio Santos – Então na sua cidade as pessoas te conhecem como o doutor Alkarismi?
Geraldo – “Alckmin”
Silvio Santos – “Alckmin”? Tá certo. E qual a origem desse sobrenome? Vem de onde isso?
Geraldo - É de origem árabe.
Silvio Santos – Então já começamos muito mal. Porque eu sou Abravanel. Eu sou judeu. E você não é judeu. Você é descendente de árabe, significando que você não é judeu. Seu sobrenome é árabe, não é judeu. E o que significa “Pokemón”?
Geraldo – É “Alckmin”. O nome vem da palavra Al-kemyn. Significa “o químico”.
Silvio Santos – Mas você não é químico, é médico. E na sua ficha diz que você foi também governador. É verdade?
Geraldo – Fui governador sim. Inclusive eu fui negociar com seu seqüestrador em 2001.
Silvio Santos – Então você foi negociar com o seqüestrador do Silvio Santos. Eu agradeço. E me responde uma coisa, ô, ô, Geraldo, você tem experiência em negociar com bandido?
Geraldo – Um pouco, Silvio.
Silvio Santos – Então você barganhou minha libertação dando a palavra de governador que meu seqüestrador teria sua integridade física garantida, não é mesmo? E ele vai bem?
Geraldo – Muito bem, Silvio, ele vai muito bem... eu gostaria de falar do meu desejo...
Silvio Santos - Então você pediu o que na carta que mandou para o programa Porta da Esperança?
Geraldo – Eu quero ser presidente do Brasil.
Silvio Santos – Você quer ser presidente do Brasil?
Geraldo – Isso, Silvio.
Silvio Santos – Você não quer ser presidente do Canadá, nem da Groenlândia, você quer ser presidente do Brasil?
Geraldo – Do Brasil.
Silvio Santos – Não quer ser a rainha da Inglaterra, você quer é ser presidente do Brasil?
Geraldo – Exatamente, Silvio, quero ser presidente do Brasil.
Silvio Santos – E você quer ser presidente do Brasil por que, seu arrombado?
Geraldo – Para ajudar você e muitos outros que se encontram na mesma condição.
Silvio – E você acha bonito ser presidente do Brasil? O que você quer mesmo na vida é ser presidente do Brasil? Você não quer ser atendente no laboratório de análises clínicas porque você quer ser presidente do Brasil, estou certo?
Geraldo – Certíssimo, Silvio.
Silvio Santos – Bom, então vamos ver o que a nossa produção conseguiu. Eu acho difícil, mas pode ser que seu sonho seja realizado. Vamos abrir as portas da esperança!
Silvio Santos – É... Geraldo, infelizmente não deu, não foi dessa vez. Continue enviando cartas para o nosso programa, quem sabe da próxima vez. Agora vai pra lá, vai pra lá que nós temos outro sorteado. Pode entrar Arthur Virgílio!
“Os lulistas acreditam que os pobres do Nordeste são tão ignorantes, mas tão ignorantes, que vão acabar votando em Lula, apesar dos quarenta malfeitores. Os tucanos discordam. Eles acreditam que os pobres do Nordeste podem até declarar voto em Lula nas pesquisas eleitorais, mas são tão ignorantes, tão ignorantes, que vão apertar o botão errado na hora de votar, anulando suas escolhas. Sempre que Lula ultrapassa a barreira dos 50 pontos, sou obrigado a apelar para esse argumento.”
“O Brasil é dominado por uma massa de pobres ignorantes. Eles estão decidindo por nós. E estão decidindo muito mal. Isso se não confundirem os algarismos e apertarem os botões errados.”
Agência Space - Eleições 2006"Transmita minhas saudações a seu presidente. Que garanhão! Violar 10 mulheres! Não esperava isso dele. Surpreendeu todo mundo. Todos nós estamos com inveja.”
- Vladimir Putin, presidente russo, sobre o presidente de Israel, Moshé Katsav, acusado de abusos e assédio sexual.
- Kim Jong-il, o “Cebola”
Agência Space - MundoO comerciante José Carmona, morador do Brás, bairro tradicional da cidade de São Paulo com forte presença de imigrantes italianos, ficou indignado com a declaração do candidato à presidência da república pela coligação PSDB/PFL, Geraldo Alckmin, que afirmou hoje diante da imprensa que acabaria com a loja do comerciante assim que fosse eleito. Situada na Rua Tiro ao Pombo, nº 45, loja C –
Hommer – Figura especialmente utilizada para a comunicação com a classe-média sem pedigree. Muito eficiente nas conversas com donos de padarias, taxistas, vendedores de seguros, barbeiros, proprietários de mercadinhos e oficinas mecânicas, que no geral ascenderam socialmente longe do mundo acadêmico e que pautam seu reacionarismo não na leitura de Veja, Estadão e Folha, mas apenas na simples audiência do Jornal Nacional – que diga-se de passagem, é elaborado para um exército de ‘Hommers Simpsons”, como afirmou a própria extensão de teleprompter chamada William Bonner. Esse sósia do governador deverá proferir frases do tipo “Boris Casoy é inteligente” e “vamos por a Rota na rua” para garantir a empatia de seu nicho.
Hannibal Lecter – Portando um ar de intelectualidade e refinado nível cultural, esse sósia terá forte impacto na classe média que preza por seu diploma universitário e alardeia seu gosto por MPB. Irá representar o governador em diversos círculos da alta sociedade, dará palestras de filosofia para grupos de empresários que se sentem vazios e nos quais a terapia não surte mais efeito e será entrevistado em programas como o do Amaury Junior e Estilo Ramy. No mundo acadêmico, será querido especialmente por cientistas políticos, sociólogos e economistas. Não agradará historiadores. Se a intelectualidade do indivíduo for vazia e pueril, baseada na leitura de Veja, Folha, Estadão, algumas orelhas de livros e nos gracejos de Diogo Maynard e Arnaldo Jabor, é bom não ficar sozinho com esse sósia, pois seu corpo sem alma poderia ser devorado por ele.
Nosferatu – Especialmente treinado para encontros noturnos com setores do empresariado desejosos de obter facilidades do Estado. Muito bom para tratar com máfias de vampiros e sanguessugas. Esse sósia além de proteger o governador, será protegido pela ala tucana da Polícia Federal e a grande mídia em geral. Não será possível de forma alguma encontrá-lo de dia. Quem ousar fotografá-lo ou lançar luz sobre suas relações escusas, correrá o risco de ser massacrado no Jornal Nacional, Folha, Estadão, Veja, Época e demais veículos que são sequiosos de um segundo turno eleitoral quando lhes é conveniente.
Smeagol / Criatura Gollun – Esse ser estranho fará a interlocução com as demais forças políticas que perderam o anel de poder após o fim da ditadura militar, como os caciques do PFL por exemplo. Se unirá com diversos políticos conservadores de direita e juntos, com lágrimas escorrendo pela face, ficarão com as mãos unidas e olhando para o distante Palácio do Planalto em Brasília, repetindo tristemente seu mantra: “my precious... my precious...”
Blip – Esse é o macaquinho que trabalhava para o Space Ghost. Cansou de receber uma mixaria e de ser assediado pelo fantasma espacial em suas viagens solitárias. Agora vai ser representante do governador entre os paulistas que não agüentam mais o PSDB mas vão ter que segurar o mico mais 4 anos.
Space Ghost – Olá, Playmobil. Em primeiro lugar, porque você resolveu fazer essas revelações somente agora no início do segundo turno?
Playmobil – Na verdade eu já havia oferecido minha história para os opositores de Geraldo, mas quando estourou o lance do dossiê Serra todo mundo ficou melindrado. Tentei vender meu silêncio para o PSDB, mas eles não se intimidaram, acharam até que seria uma boa aparecer mais um escândalo pra por na conta do PT.
Space Ghost – Se nem PSDB e nem o PT se interessaram no seu caso, porque resolveu abrir o bico então?
Playmobil – As coisas não andam muito bem pra mim. As crianças de hoje não curtem mais brinquedos pouco articulados. Com a decadência da minha marca, me tornei viciado em drogas e o pouco dinheiro que eu havia guardado, uma vadia amiga da Barbie levou tudo. Estou querendo voltar pra mídia e acho que essa superexposição vai ajudar. Se rolar um ensaio de nudez pra revista Playtoy, já saio no lucro.
Space Ghost – Onde e quando você conheceu Geraldo?
Playmobil – Conheci ele em Pinda na década de 70. Fazia parte da coleção de bonecos dele. No princípio eu não imaginava que fosse rolar algo entre nós, porque o Geraldo era meio careta. Aos poucos a gente foi se entendendo e a paixão acabou explodindo. Foi um momento mágico em nossas vidas. Eu e Geraldo éramos como unha e plástico.
Space Ghost – Sua vida melhorou após conhecer Geraldo?
Playmobil – Não tenho do que me queixar em relação à nossa primeira fase juntos. Geraldo colocou até um motorzinho em minhas costas para que eu vibrasse. Muita gente não sabe, mas fui o primeiro playmobil vibratório. Geraldo me levava até pra missa. Acompanhei ele diversas vezes até ao confessionário.
Space Ghost – Então você ouvia todas confissões de pecado do Geraldo no confessionário?
Playmobil – Na verdade eu quis dizer que acompanhava ele até a parte de dentro do confessionário onde eu não ouvia suas confissões, mas via seus pecados...
Space Ghost – Mmmmm... sei... e quando foi que a relação de vocês começou a ficar abalada?
Playmobil – Bom, na época eu ainda era um boneco jovem e imaturo. Acabei forçando a barra e movido pelo ciúmes obriguei o Geraldo a se desfazer de todos os outros brinquedos. Isso foi duro pra ele, pois brincar com bonecas era um de seus hobbies favoritos, chegando a vestir cada uma de suas 40 bonecas com vestidinhos caríssimos. Se eu o sufocava emocionalmente, por outro lado Geraldo tinha uma libido insaciável. Eu era apenas um playmobil e ele me procurava de hora em hora como se eu fosse o resultado da telesena ou um boneco da linha “comandos em ação”. Cada dia ia ficando mais claro que havia um conflito de interesses entre nós.
Space Ghost – Qual foi o estopim para a separação?
Playmobil – A ‘pá de cal’ em nossa relação se deu quando eu encontrei um boneco Max Steel moreno, alto e de olhos azuis dentro do armário de Geraldo. Me senti preterido e humilhado, afinal os caras dessa linha Max Steel são uns verdadeiros galãs no mundo dos bonecos e eu era apenas um playmobil baixinho, com poucas articulações e uma cabeça achatada. Furioso, fiz as minhas malas naquele mesmo dia e fui morar num navio de um amigo que era Lego Pirata.
Playmobil – Isso foi o que me deixou mais triste. Ele me usou durante muito tempo e nunca sequer me escreveu pra dizer o porquê de ter me trocado por outro boneco. No decorrer do tempo com as notícias que eu recebia por terceiros, eu percebi que Geraldo não tinha apreço por ninguém, só usava os brinquedos. Ao todo, ele jogou na lata do lixo 69 bonecos. Veja bem, 69 bonecos abandonados e jogados na rua da amargura sem explicação.
Space Ghost – Realmente, sua história é muito triste. Sei que você não pode nos contar todos os detalhes agora porque está guardando tudo para seu livro. Antes de encerrarmos a entrevista, gostaria de saber o que você perguntaria para Geraldo se ele estivesse aqui.
Playmobil – Perguntaria pro Geraldo o que ele faria se esses 69 bonecos que ele desprezou e enganou resolvessem prestar seus testemunhos e revelassem pra sociedade quem ele é realmente e o quanto era dolorido pra nós o momento em que ele retirava o motorzinho de nossas costas e falava que iria se deliciar com outro boneco a partir dali.
Space Ghost – Obrigado por atender nosso convite, Playmobil.
Playmobil – Eu que agradeço, Space.
Numa dessas gostosas tardes primaveris, Geraldinho se encantou com alguns bonequinhos playmobil que pertenciam a um certo Luisinho marreteiro. Esse garoto não andava com os alquimistas pois trabalhava o dia inteiro vendendo bugingangas. O certo é que o imberbe Geraldinho queria muito aqueles brinquedinhos e resolveu fazer uma oferta por eles. Luisinho, um menino muito estranho, achou a oferta pífia, queria pelo menos o triplo. Geraldinho explicou que não tinha muito dinheiro, pois sua mesada estava comprometida com a mensalidade do Clube Opus Dei e a manutenção do Fã-Clube do Inquisidor Ratzinger. O marreteiro se manteve relutante e Geraldinho foi embora desolado.
Não se conformando com a situação e desejando muito os bonecos playmobil, nosso protagonista se lembra de como conseguia um dinheirinho pra complementar a mesada. Lembrou dos bons tempos de coroinha e foi até a paróquia. Entrou no confessionário e saiu meia hora depois. Parou numa lanchonete e tomou um guaraná gelado e lanchou um misto-quente para se refazer. Ao se reencontrar com Lusinho marreteiro, apresentou uma boa quantidade de moedas que outrora estiveram na bolsa de carolas. Ali tinha dinheiro suficiente para adquirir os bonecos playmobil. O jovem marreteiro, velhaco, estranhou muito aquilo e olhou de rabo-de-olho para o potencial cliente indagando:
- Ah, moleque, onde cê conseguiu essas moedas? E cadê seu cinto? Vendeu por tudo isso?
Corado, Geraldinho não tinha como mentir pra um pivete tão perspicaz e resolveu confessar:
- Sim, eu fui mulher do padre por alguns deliciosos minutos e agora tenho o dinheiro.
Luisinho marreteiro bocejou com ar de vitória e disse ao dedicado Geraldinho que agora não havia dinheiro no mundo que o fizesse vender aqueles playmobils. Na verdade, ele queria o que Geraldinho havia dado ao padre. Desapontado e resignado, o pequeno carola arriou a calçola e fez a posição de amarrar cadarço. Luisinho mandou ver e castigou o obstinado menino de Pinda. Foi assim que Geraldinho montou sua coleção de playmobils.
Muitos anos depois os dois negociadores se encontraram. Luisinho havia se tornado dono de uma vasta quantidade de playmobils de vários modelos. Geraldinho só tinha uma coleção de playmobils modelo bandeirante. Mais uma vez resolveu barganhar com o já barbudo marreteiro. A calça foi arriada e Luisinho castigou de novo gritando: "Yes, como é bom esse Geraldo!"
Clubber Lang - Eu quero Alckmin! Eu quero Alckmin! Está ouvindo isso, mané? Diz pro Alckmin vir aqui, se quiser. Ninguém pode me vencer, diga isso a ele, ele é o próximo! Eu vou matá-lo, ninguém pode me deter, diga isso pro Alckmin, eu vou atrás dele, cara, diz isso pra ele, não esqueça!
Jornalista – O que tá acontecendo? O que o senhor pretende?
Clubber Lang - Se Alckmin tiver peito pra me enfrentar no segundo turno, vou e debato em qualquer lugar. Toda a minha vida foi dirigida pra essa vitória e mais nada. Eu moro sozinho, treino sozinho e vou ganhar essa eleição sozinho. Eu quero ele, ele não vai me evitar pra sempre. Ele pode fugir, mas não pode se esconder.
Geraldo – Por favor, seguranças...
Clubber Lang - Caindo fora enquanto pode, é? Não dêem um cargo a esse otário, dêem coragem! Eu lhe disse que não ia fugir, você teve a sua chance, agora me dê a minha!
FHC – Dêem o fora com esse homem daqui!
Clubber Lang - Que dar o fora, o quê? Não se meta, velho. Por que não diz pra essa gente que vem fugindo de mim? Política, cara. Esse país quer me manter por baixo, manter todo mundo fraco. Eles não querem que um homem como eu chegue à presidência porque não sou um fantoche como esse idiota aí. Então desce daí e vem calar minha boca, bobalhão, vem cá, eu to te esperando, vêm! Como é, bobalhão, você vem ou não vem? Então eu vou até a sua gente pra dizer a verdade: eu sou o primeiro nas pesquisas, primeiro! Isso significa que eu sou o melhor. Mas esse cara só quer disputas fáceis, enfrentar outros molóides... Eu vou dizer a você e a todo mundo aqui: eu disputo com ele em qualquer lugar, a qualquer hora, de graça!
FHC – Desse jeito não dá pra continuar...
Clubber Lang - Cale essa boca, velho, você e esse cara não sabem de onde eu vim! Alckmin, sua família está muito bem, não está? Você diz que é um vencedor, pois prove agora! Me dê essa chance, é uma vergonha a maneira como você vem me evitando. Se você não é covarde, por quê não disputa comigo? Eu me alegro que todos vocês tenham ouvido isso, porque eu mereço! Eu venho esperando essa chance por muito tempo, mas ele vem sempre fugindo, como um rato, como um rato! Por favor, não me julguem pela cor da pele nem pela minha aparência. Eu quero que me julguem pelo meu orgulho, minha determinação.
Lu Alckmin – Isso já passou dos limites!
Clubber Lang - Ô mulher, ô mulher... olha aqui, já que seu marido não tem peito, talvez queira ver um homem de verdade. Aposto que você sonha toda a noite com um homem de verdade, não é? Então façamos o seguinte: quando você se sentir solitária à noite, eu vou te mostrar um homem de verdade, beleza!
Geraldo Alckmin – Assim não vai dar!
Segurança – Por favor, o senhor vai ter que se retirar...
Clubber Lang – Me solta, cara! Olha aí, otário! Alckmin, você já era. Tá acabado, liquidado, arrasado, eu sou o mais durão do mundo! O que é que você disse, candidato de papel? Eu vou te surrar feito um cão, você vai apanhar feito um cão! Você sabe quem eu sou? Você sabe quem eu sou? Eu sou um homem, cara, eu sou um homem! Você não passa de um galinha-morta, eu vou te pegar, otário. Sai da minha frente, todo mundo. Você está morto, cara, você não é de nada!
Geraldo Alckmin – Veja bem, todos vocês, eu aprendi defesa pessoal com meu avô. Não é bem verdade que eu seja um covarde... Isso depende do ponto de vista.
Clubber Lang - Tá querendo fazer média, é? Não preciso de nenhum galinha-morta bisbilhotando em meu canto e acabe com essa expressão feia antes que eu a piore na pancada! Eu sou o maior, eu te avisei, Geraldo! Eu sou o maior, eu sou o melhor! Hááááááááá... me solta!
Geraldo Alckmin – Isso aqui não está nada civilizado. Vamos ter que cancelar a coletiva. Isso não é desafio político, é baixaria... Temos um ex-presidente aqui... Vamos respeitar Fernando Henrique...
Clubber Lang - Eu rejeito o desafio, amizade, porque Alckmin não é um desafio. Mas eu terei muito prazer em surrá-lo um pouco mais. Fernando o que? Está se referindo àquele velho idiota, o sociólogo, o “privatizador”? Que é isso, cara? Um derrotado ensinando outro? Alckmin não tem feito outra coisa senão falar muito. E quando eu o encontrar cara a cara num debate, eu vou fechar aquela matraca. Quanto antes, melhor. Eu sou o presidente do mundo, cara, ninguém pode mudar esse fato. Eu não posso ser derrotado, e não serei derrotado. Eu vou treinar muito, cara. Não vai haver golpes rápidos, eu vou torturá-lo, eu vou crucificá-lo, vocês vão ver.
Jornalista – Senhor Lang, senhor Lang, antes que seja retirado me responda rapidamente, se Alckmin aceitar um debate com você, qual sua previsão?
Clubber Lang - Alckmin é imprevisível e idiota, cara. O trouxa tá sempre um passo a frente, é feito sob medida pra mim, e vai sair machucado! Previsão? Dor...
Clubber Lang foi retirado pela segurança e não pôde responder mais perguntas dos jornalistas. Os responsáveis pela campanha do tucano ainda não avaliaram o prejuízo eleitoral do fator Lang. Parece que o segundo turno começa agitado.
Agência Space - Eleições 2006
O site oficial da FIFA indicou o Corinthians como segundo representante da Conmebol no Torneio Mundial de Clubes que será disputado de
Confira no site da FIFA clicando aqui.
"Se eu for eleito, a partir de 1º de janeiro de 2007 tá proibido o troca-troca. Moleque que for pego fazendo troca-troca dentro da construção ou atrás da moita, vai pra FEBEM. Política se faz com firmeza e isso eu aprendi com o Zezinho Cabeleireiro."
"Se eu vencer, como sou da Opus Dei e somos sectaristas ao extremo, vou mandar matar tudo os crentes."
"Se eu for eleito, vou proibir o blefe no jogo de truco. Quem passar sinal de zap tendo apenas uma dama, vai para o presídio de segurança máxima que eu vou criar."
Agência Space - Eleições 2006
Enraivecido e desgostoso com o desprezo popular, Geraldo Alckmin, no fim de tarde dessa segunda-feira, colocou uma camisa do Corinthians (mesmo sendo santista), disse que deixaria a barba crescer e nitidamente bêbado deu sua última coletiva do dia. Ao invés de cumprimentar os jornalistas, Geraldo iniciou a conversa dizendo:
- Levem minha mulher!
Ao perceber que o tucano embebedado queria parecer mais carismático tentando imitar o candidato petista, um jornalista indagou se Alckmin estava animado devido as últimas pesquisas onde ele subiu 2 pontos. Mais uma vez, o tucano falou de forma estranha:
- Por causa de pesquisa nada. Tô eufórico porque acabei de tomar uns goles, dei uma sapecada na Lu e limpei o cogumelo na cortina.
Todos os jornalistas se mostraram atônitos e Geraldo completou:
- Vocês queriam o quê? Que eu limpasse o geraldinho num vestido da DASLU?
Parece que a campanha do candidato tucano entrou por um caminho sombrio...
Agência Space - Eleições 2006
Numa coletiva nessa segunda-feira, o jornalista conhecido como "The Joker"(O Coringa) perguntou para o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, se ele já havia dançado com o diabo sob a luz do luar. Geraldo deu a seguinte resposta:
"Veja bem, meu caro Joker. Dancei sim. Eu era muito novo e o diabo me ofereceu vinho e frios. Para um jovem interiorano essas coisas impressionam mesmo. Mas não acho que o trancoso me molestou não. Na verdade ele me seduziu. Até que foi uma noite bem romantica. Não contem isso pra Lu..." (risos da platéia)
Geraldo Alckmin afirmou - após passar mal por causa do calor nordestino - que se perder as eleições não estará perdendo grande coisa pois se o povo brasileiro não o ama, que se dane o povo. O candidato do PSDB disse que esse povo ignorante não o merece e que o melhor mesmo é cair nos braços de satã que sempre o compreendeu. Geraldo termina sua agenda eleitoral com um ritual satânico nos porões de um comitê tucano onde ele irá colocar um vestido escarlate da DASLU e receber a pomba-gira.
Agência Space - Eleições 2006
Geraldo Alckmin afirmou que se a estratégia da Rede Globo der certo e ele sair vitorioso da campanha, seu primeiro ato será criar o "Bolsa Elite". O tucano afirmou que não há nada mais triste do que ver um rico passar dois dias consecutivos sem comer caviar. Geraldo disse que privatizará o que sobrou do país no intuito de bancar o seu projeto social. Poderá receber o Bolsa Elite qualquer cidadão com renda superior a 5 milhões de reais. O valor da bolsa dependerá do dinheiro arrecadado com as privatizações. Alckmin afirma que apenas a Petrobras já seria suficiente pra garantir a bolsa elite para ricos que possuem até três filhos. Mas lembre-se, para se cadastrar no Bolsa Elite, seu filho tem que estar matriculado na escola. Não vale USP, nem Unicamp, nem UNESP e nem as federais. Tem que ser Havard, Oxford, Sorbonne ou similar.
Agência Space - Eleições 2006